A FENAMP participou, nesta quarta-feira (08), de um ato promovido pela FENAJUFE (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União) em frente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pela democratização do Judiciário. A atividade também pedia a suspensão da Resolução CNJ 481/22, que alterou as regras para o retorno ao trabalho presencial nos tribunais sem diálogo com os servidores da Justiça.
Nas falas, os dirigentes cobraram respeito do CNJ, uma vez que diversos setores do Poder Judiciário e sociedade estão representados no Conselho e os servidores não. A FENAMP foi representada pelo coordenador de Assuntos Parlamentares Gilclésio Campos.
O dirigente defende que os servidores precisam ser ouvidos nas decisões que afetam a categoria: “Tudo é uma questão de pertencimento. Os servidores pertencem à instituição e têm que ter voz nas questões que os afetam, não pode haver uma decisão que afete a carreira e a vida dos servidores sem a participação destes. A Justiça começa em casa, então há que ser feita Justiça para os servidores”, sustenta Campos.
Além da FENAMP e FENAJUFE, o ato contou com a participação de representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (FENAJUD), da Associação dos Servidores da Justiça do DF (Assejus) e da Associação dos Servidores da Justiça Brasileira (ASJB).
A FENAMP participou ainda de reunião com a desembargadora Carmem González, juíza auxiliar da presidenta do CNJ e Suprema Corte, ministra Rosa Weber.
Na ocasião, foi feita entrega do abaixo-assinado com mais de 11 mil assinaturas pedindo a suspensão da Resolução 481 do Conselho que altera o regime de teletrabalho no Poder Judiciário da União.
A FENAMP entende ser de suma importância a união dos servidores do Sistemas de Justiça, principalmente em pautas correlatas, uma vez que a maioria das medidas administrativas adotadas pelos Tribunais de Justiça são “replicadas” no âmbito dos Ministérios Públicos.
Fotos: Divulgação Fenajufe.